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domingo, 25 de fevereiro de 2018

SAXOFONISTAS MAIS FAMOSOS DO JAZZ

3 SAXOFONISTAS FAMOSOS DO JAZZ


James Carter:

James Carter (Detroit, 3 de Janeiro de 1969) é um saxofonista de jazz norte-americano. Para além do saxofone, Carter também toca flauta e clarinete. O seu estilo de jaz tem influências de Avant-garde e Post-bop. James Carter nasceu em Detroit, onde aprendeu música, antes de se mudar para Nova Iorque. Ainda em jovem, Carter participou no Blue Lake Fine Arts Camp, um evento dedicado a várias artes, que tem lugar no verão. Foi membro do grupo Bird-Trane-Sco-Now!. No seu álbum Chasin' the Gypsy (2000), tocou com a sua prima Regina Carter, violinista de jazz. Também tocou com Cyrus Chestnut, Wynton Marsalis e a Mingus Big Band. Carter recebeu o premio da crítica para o melhor saxofonista barítono, por três anos consecutivos, pela revista Down Beat.




Stan Getz:

Stan Getz, de seu nome Stanley Gayetsky (1927 - 1991) foi um saxofonista norte-americano de jazz. Fez parcerias com João Gilberto e Antonio Carlos Jobim, tornando-se um dos principais responsáveis em difundir o movimento musical brasileiro conhecido como bossa nova pelo mundo. Stan nasceu em 2 de Fevereiro de 1927, em Filadélfia, nos EUA. Os seus pais eram judeus, naturais da Ucrânia, que imigraram de Kiev, em 1903. Mais tarde, a sua família viajou para Nova Iorque, à procura de melhores condições de vida e emprego. Getz foi um aluno empenhado, de notas máximas, terminando no topo dos melhores alunos da sua classe. A sua paixão eram os instrumentos musicais, e tinha que tocar todos os que encontrava no seu caminho. O primeiro saxofone foi-lhe oferecido pelo seu pai, aos 13 anos. Também lhe ofereceu um clarinete, mas este ficou para segundo plano. Getz dedicava grande parte do dia a praticar saxofone.


Candy Dulfer:

Candy Dulfer (Amsterdam, 19 de Setembro de 1969), é uma saxofonista de jazz holandesa que começou a tocar aos 6 anos de idade. Ela fundou sua banda, chamada de Funky Stuff, aos quatorze anos de idade. Seu álbum de estreia, lançado em 1990 e intitulado "Saxuality" recebeu uma indicação ao prêmio Grammy. Ela gravou músicas com vários músicos notáveis, como seu pai Hans Dulfer, Prince, Dave Stewart, René Froger, Van Morrison e Maceo Parker. Também fez uma participação como saxofonista na música "Shine On You Crazy Diamond" da banda Pink Floyd, no show ao vivo "Live at Knebworth" realizado na cidade inglesa de Knebworth em 1990. Ela foi a apresentadora da série de televisão intitulada "Candy meets..." (2007), onde entrevistava músicos. O seu estilo de jazz enquadra-se no pop e no smooth jazz.

PIANISTAS MAIS FAMOSOS DO JAZZ

3 PIANISTAS FAMOSOS DO JAZZ


Bill Evans:

William John Evans (1929 - 1980) foi um americano de jazz pianista e compositor que trabalhou principalmente em um cenário trio. O uso da harmonia impressionista por Evans, a interpretação inventiva do repertório de jazz tradicional, bloquear acordes e marcas ritmicamente independentes, as linhas melódicas "cantando" continuam a influenciar os pianistas de jazz de hoje. Bill nasceu em Plainfield , Nova Jersey, em 1929, foi treinado de forma clássica e estudou na Universidade Southeastern Louisiana e na Mannes School of Music , lá ele se formou em composição e recebeu o Diploma de Artista. Em 1955, mudou-se para a cidade de Nova York, onde trabalhou com o líder da banda e o teórico George Russell . Em 1958, Evans se juntou ao sexteto de Miles Davis , onde ele teria uma profunda influência. Em 1959, a banda, depois imersa em jazz modal , gravou Kind of Blue , o álbum de jazz mais vendido de todos os tempos. Durante esse tempo, Evans também estava brincando com Chet Baker para o álbum Chet.



David Brubeck:

David Warren Brubeck (1920 - 2012) foi um pianista e compositor de jazz americano, considerado um dos principais expoentes do jazz legal . Ele escreveu uma série de padrões de jazz, incluindo " In Your Own Sweet Way " e "The Duke". O estilo de Brubeck variou de refinado a bombástico, refletindo as tentativas de sua mãe de treinamento clássico e suas habilidades de improvisação. Sua música é conhecida por empregar assinaturas do tempo incomum , e sobrepondo ritmos, medidores e tonalidades contrastantes .Sua longa data parceiro musical, saxofonista Paul Desmond , escreveu a melodia do saxofone para melhor peça lembrado de Brubeck Quartet o Dave, " Take Five ", que está no 5 4 tempo e sofreu como um clássico do jazz em um dos Álbuns de jazz mais vendidos, Time Out . Brubeck experimentou com assinaturas de tempo ao longo de sua carreira, gravando "Pick Up Sticks" , " Unsquare Dance ", "World's Fair", e " Blue Rondo à la Turk ". Ele também era um compositor respeitado de música orquestra e sagrada e escreveu faixas sonoras para a televisão, como o Sr. Broadway e a minissérie animada This Is America, Charlie Brown .



Oscar Peterson:

Peterson nasceu de imigrantes das Índias Ocidentais ; seu pai trabalhou como porteiro da Canadian Pacific Railway . Peterson cresceu no bairro da Pequena Borgonha em Montreal , Quebec. Foi neste bairro predominantemente negro que ele se encontrou cercado pela cultura de jazz que floresceu no início do século XX. Com cinco anos de idade, Peterson começou a aperfeiçoar suas habilidades com trompete e piano. No entanto, um ataque de tuberculose quando ele tinha sete anos impediu-o de tocar a trombeta novamente, então ele dirigiu toda a sua atenção para o piano. Seu pai, Daniel Peterson, trompetista amador e pianista, foi um dos seus primeiros professores de música, e sua irmã Daisy ensinou o jovem piano clássico do Oscar. Peterson era persistente em escalas práticas e estudos clássicos diariamente, e desenvolveu seu virtuosismo graças a uma prática tão árdua. Oscar Emmanuel Peterson (1925 - 2007) foi um pianista e compositor de jazz canadense . Ele foi chamado de " Maharaja do teclado" por Duke Ellington , mas simplesmente "OP" por seus amigos. Ele lançou mais de 200 gravações, ganhou oito Grammy Awards e recebeu inúmeros outros prêmios e honras. Ele é considerado um dos maiores pianistas de jazz, e jogou milhares de shows em todo o mundo em uma carreira com mais de 60 anos.

GUITARRISTAS MAIS FAMOSOS DO JAZZ

3 GUITARRISTAS FAMOSOS DO JAZZ



Pat Metheny:

Patrick Metheny (Patrick Bruce Metheny) (Kansas City, Missouri, 12 de agosto de 1954) é um guitarrista norte-americano. Vencedor de vinte prêmios Grammy Awards. Iniciou com o trompete já aos 8 anos de idade, Metheny trocou para a guitarra ao 12 anos. Aos 15 anos, já estava trabalhando com os melhores músicos de jazz do Kansas, adquirindo experiência em bandas desde muito jovem. O seu primeiro sucesso na cena internacional do jazz foi em 1974, com o lançamento de seu primeiro álbum, Bright Size Life (1976), que segundo a crítica, reinventara "o som tradicional da guitarra jazz" para uma nova geração de guitarristas. Durante a sua carreira, continuou a redefinir o gênero, utilizando novas tecnologias e trabalhando constantemente para refinar sua capacidade sonora e de improvisação no seu instrumento.



George Benson:

George Benson (Pittsburgh, 22 de Março de 1943) é um cantor e guitarrista norte-americano de Smooth jazz. É considerado um dos maiores guitarristas da história da humanidade. Benson nasceu numa família de refinados músicos amadores. Aos seis anos já tinha começado a se apresentar ao público. Um ano depois, sua mãe se casou com um eletricista que também tocava guitarra de jazz amplificada. O primeiro instrumento que George aprendeu a tocar foi o ukulele (pequeno violão de quatro cordas). Anos mais tarde, Benson ganhou a sua primeira guitarra. Em 1953 - ainda com 10 - ele gravou o single "She Makes Me Mad" nos estúdios da RCA e mas tarde gravou "Sweet child o'mine" nos estúdios Walt Disney.


Wes Montgomery:

John Leslie Wes Montgomery, mais conhecido como Wes Montgomery (1923 - 1968), foi um guitarrista de jazz norte-americano. Filho do meio de três irmãos, todos músicos, mudou-se ainda criança para Ohio (é um dos principais polos industriais do país). Autodidata, Wes começou a tocar só aos 19 anos, e por influência de Charlie Christian, de quem ouvia os discos e memorizava os solos. Seis meses mais tarde, já tocava profissionalmente. A maneira que Wes Montgomery tocava guitarra era um pouco ortodoxa, já que usava o polegar em vez da palheta, bem como um modo único de tocar em oitavas ou em block chords (acordes de bloco é um acorde ou expressando construído diretamente abaixo da melodia quer nas batidas fortes ou para criar um de quatro partes),o que tornava a sua guitarra mais expressiva e melodiosa. Muitos guitarristas do jazz atual nomeiam Wes como uma das suas principais influências, entre os quais: Pat Metheny e George Benson.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

BATERISTAS MAIS FAMOSOS DO JAZZ

3 BATERISTAS FAMOSOS DO JAZZ:



Art Blakey:

Arthur (Art) Blakey (1919 – 1990). Conhecido como Abdullah Ibn Buhaina, foi um baterista e líder de banda americano. Junto com Kenny Clarke e Max Roach, foi um dos inventores do estilo bebop na bateria. É conhecido como um músico enérgico. Art Blakey é o filho adotivo de um homem religioso, pertencente à Igreja Adventista do Sétimo Dia, o que o influenciou bastante para aprender a tocar. Começou aprendendo na Igreja a tocar piano, mas quando o dono do clube onde Art tocava mandou ele sair do piano e ir tocar a bateria sua carreira no piano acabou de forma drástica. Art foi usurpado pelo exímio pianista Erroll Garner, porém, essa aparente derrota se tornou uma virada do destino que possibilitou a Art se tornar um dos mais memoráveis bateristas da história.



Kenny Clarke:

Kenny Clarke, de seu nome Kenneth Clarke Spearman (1914 - 1985), foi um baterista de jazz norte-americanos, e um dos primeiros no género bebop.Kenny Clarke foi um dos primeiros bateristas de jazz do género bebop. Nos anos 40, Clarke era o baterista residente no clube de jazz Minton's Playhouse, onde ficava a tocar até tarde, depois do horário normal, com outros músicos. É apontado como o primeiro baterista a utilizar o ride para marcar o tempo da música. Esta técnica levava a um ritmo mais calmo do baterista. Devido a este estilo, Clarke foi apelidado de "Klook" ou "Klook-mop".



Maxwell Lemuel Roach:

Maxwell Lemuel Roach (1924 - 2007) foi um percussionista, baterista e compositor de jazz estado-unidense.Tendo nascido em New Land, Carolina do Norte, sua família mudou para o Brooklyn quando Roach tinha quatro anos. Ele cresceu num contexto musical, sendo a mãe cantora de música gospel, e começou muito jovem a tocar clarim em bandas de música. Com dez anos ele já tocava bateria em algumas bandas de música gospel. Sua primeira grande apresentação foi em Nova York aos dezesseis anos, substituindo Sonny Greer numa performance com a Duke Ellington Orchestra.Em 1942, começou a sair para os clubes de jazz da rua 52, em Manhattan. Ele foi um dos primeiros bateristas (juntamente com Kenny Clarke) a tocar o estilo bebop e atuou em bandas lideradas por Dizzy GillespieCharlie ParkerThelonious MonkColeman HawkinsBud Powell e Miles Davis. Roach tocou em grandes discos de Charlie Parker, incluindo a Savoy Session, em, um divisor de águas das gravações de jazz.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

MELHORES MÚSICAS DA HISTÓRIA DO JAZZ

10 MELHORES MÚSICAS DA HISTÓRIA DO JAZZ



Dois sites sobre Jazz(Jazz24 e NPR Música) fizeram uma enquete mundial para escolher as melhores músicas de jazz de todos os tempos. Mais de 1500 canções foram citadas por cerca de 10 mil participantes. Mas as melhores foram:


1° Lugar: Take Five, Dave Brubeck (1920 — 2012)



Composição escrita por Paul Desmond e apresentada pelo The Dave Brubeck Quartet, no álbum “Time Out”, de 1959. “Take Five” foi o primeiro single de jazz da história a vender 1 milhão de cópias. 



2° Lugar: So What, Miles Davis (1926 — 1991)



Gravada no álbum “Kind of Blue”, também de 1959.

3° Lugar: Take The A Train, Duke Ellington (1899 — 1974)



Composta por Billy Strayhorn e gravada por Duke Ellington, no álbum “Uptown”, de 1952.

4° Lugar: Round Midnight, Thelonious Monk (1917 — 1982)


Uma versão gravada pelo quinteto de Monk foi adicionada ao Grammy Hall of Fame em 1993. É o padrão de jazz mais gravado composto por um músico de jazz.

5° Lugar: My Favorite Things, John Coltrane (1926 — 1967)


Considerado por muitos críticos e ouvintes por ser uma significante e histórica gravação. Foi a primeira sessão gravada por Coltrane para o selo Atlantic e a primeira a apresentar o novo quarteto com McCoy Tyner (Piano), Elvin Jones (Bateria) e Steve Davis (Baixo).

6° Lugar: Acknowledgement, John Coltrane (1926 — 1967)




Uma das obras mais significativas de John Coltrane (tenor sax). Em retrospectiva, tornou-se um portal de maneiras na direção que 'Trane dirigiu em meados dos anos 60 sobre o que acabaria por se tornar suas gravações finais de estúdio. 

7° Lugar: All Blues, Miles Davis (1926 — 1991)





É uma composição de jazz de Miles Davis, que aparece pela primeira vez no influente álbum de 1959, Kind of Blue .

8° Lugar: Birdland, Weather Report (1970 — 2006)



Álbum Columbia Heavy Weather. Um dos grupos na vanguarda da fusão jazz-rock na década de 1970, Weather Report.


9° Lugar: The Girl From Ipanema, Stan Getz & Astrud Gilberto (1927 — 1991) (1940 —)




A cantora brasileira Astrud Gilberto aparece na 9º posição com a canção “The Girl from Ipanema”, do álbum “Getz/Gilberto”, lançado em 1964 pelo violonista brasileiro João Gilberto e pelo saxofonista americano Stan Getz, com participação especial de Tom Jobim ao piano e Astrud Gilberto nos vocais de algumas faixas.10° Lugar: Sing, Sing, Sing, Benny Goodman (1909 — 1986)


É uma canção de 1936 escrita por Louis Prima que se tornou um dos hits da época das Big bands e da Swing Era. A música é comumente associada a Benny Goodman, apesar de ser de Louis Prima. Em 6 de Julho de 1937 "Sing, Sing, Sing" foi gravada em Hollywood com Benny Goodman no clarinete. 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

ESTILOS DO JAZZ

 5 ESTILOS DO JAZZ



New Orleans:

O primeiro estilo bem definido do jazz nos bordéis da cidade de New Orleans, especificamente no bairro de Storyville, anos em que a prostituição não era considerada ilícita – 1897 a 1917. O jeito New Orleans de fazer jazz teve, alguns expoentes, pioneiros como King Oliver com sua Original Creole Jazz Band, Jelly Roll Morton e Sidney Bechet.Os ritmos que formavam o novo estilo musical eram ouvidos nos pequenos bares de Storyvilles, os honk tonks, como eram chamados e viram o novo estilo musical se formar, sendo palco para uma nova expressão artística.A seção rítmica ainda se limita a um papel de acompanhante, com exceção do piano, que ocasionalmente já sola (principalmente se tocado por mestres como Earl Hines).Esse estilo se expandiu e o que contribuiu muito para isso foi justamente a sua essência livre.


Swing:

Swing significa balanço e oscilação, é utilizado no jazz de duas formas completamente diferentes. No sentido técnico, é definido como uma dinâmica específica produzida por vários elementos, como o deslocamento insólito dos acentos nos tempos fracos do compasso, a pulsação rítmica muito marcada, a superposição de diferentes planos rítmicos, o ataque decidido (hot) das notas e a execução melódica flexível e liberada de todo o rigor, porém marcada pela pulsação regular dos compassos. O swing ficou indelevelmente associado às grandes orquestras, e o período que vai aproximadamente de 1938 a 1943 ficou conhecido como era do swing. De fato, as mais célebres formações orquestrais do jazz atuaram na era do swing: Glenn Miller, Benny Goodman, e entre outros. Extrema qualidade técnica, perfeito acabamento formal, arranjos elegantes e caráter dançante eram as marcas do estilo, que nem por isso carecia de vigor. O swing foi um celeiro de talentos. Muitos músicos que depois desenvolveriam estilos próprios e viriam mesmo a inaugurar novas correntes no jazz são oriundos das orquestras da era do swing.
                                       

Bebop:

Bebop vem das onomatopeias pronunciadas pelos músicos imitando o fraseado frenético dos seus instrumentos. O bebop privilegia os pequenos conjuntos e os solistas de grande virtuosismo. Esse estilo surgiu diretamente dos pequenos grupos de swing, mas deu uma ênfase muito maior à técnica e a harmonias mais complexas, por oposição a melodias cantáveis. O desenvolvimento do bebop levou a novas abordagens de acompanhamento, bem como de solo. Bateristas começaram a depender menos do bumbo e mais do prato de condução e do chimbal. Baixistas tornaram-se responsáveis por manter a pulsação rítmica, passando a tocar quase que exclusivamente uma linha do baixo que consistia principalmente de semínimas enquanto marcavam a progressão harmônica. Os pianistas puderam usar um toque mais leve, e em especial suas mãos esquerdas não eram mais obrigadas a definir a pulsação rítmica ou a tocar a nota fundamental dos acordes. Os músicos que se encontravam regularmente no "Minton´s" do Harlem e na 52nd Street, como o pianista Thelonious Monk, os bateristas Kenny Clarke e Max Roach e o guitarrista Charlie Christian e também o vibrafonista Milt Jackson, o pianista Bud Powell e o trombonista Jay Jay Johnson.

                               

Hard Bop:

O Hard Bop iniciou de outro estilo musical, o bop. Com o crescimento do bop na segunda metade dos anos 40, as estrutura dos acordes, ritmos e de improvisação no jazz se tornaram muito mais complexas. Caracterizar e analisar este estilo não é tarefa simples, e por isso mesmo constitui um problema interessante por duas razões. A primeira é que o Hard Bop nasce da ação de dois movimentos opostos, ambos a partir do bebop: um em direção a uma maior elaboração e complexidade, e outro em direção a uma certa simplificação. E em segundo, o fato de ser um estilo que abrange um período de tempo relativamente longo, sofrendo transformações ao longo desse tempo, também contribui para dificultar a captação de seus traços fundamentais. O papel dos instrumentos da seção rítmica também é redefinido: em particular, contrabaixo e bateria ganham maior liberdade e atingem a emancipação dentro do conjunto de jazz. No Hard Bop, os instrumentos da seção rítmica assumem o primeiro plano.Eles tem um lugar de destaque no Hard Bop os conjuntos liderados pelo pianista Horace Silver e as várias formações dos Jazz Messengers de Art Blakey. Além de Silver e Blakey, destacam-se ainda os sax-tenoristas Sonny Rollins, Hank Mobley, Clifford Jordan e George Coleman, os trompetistas Clifford Brown, Art Farmer e Lee Morgan, os sax-altistas Cannonball Adderley e Jackie McLean, o pianista Wynton Kelly e o baterista Max Roach.



West Coast:

O fato é que a melhor maneira de definir o West Coast acaba sendo mesmo a simples enumeração de seus expoentes, mais do que a aplicação de algum critério estético bem definido. As fileiras do West Coast incluíam, entre outros, os trompetistas Shorty Rogers e Conte Candoli, o contrabaixista Eddie Safranski, o baterista Shelly Manne e o saxofonista e clarinetista Jimmy Giuffre. Também se destaca o pianista Lennie Tristano, que se tornou cult - efetivamente um musician's musician (músico para os músicos) - com sua música sofisticada e experimental, que oscila entre o cool e o quase free.O baterista Shelly Manne costumava apresentar seus músicos assim: “No sax alto, Frank Strozier, de Memphis, Tenessee. Ao piano, Russ Freeman, de Chicago, Illinois. Nosso trompetista é Conte Candoli, de Mishawaka, Indiana. No contrabaixo, Monte Budwig, de Pender, Nebraska. E eu sou Shelly Manne, da cidade de Nova Iorque. Nós tocamos West Coast jazz”.Mas de forma resumida,esse estilo era um jazz mais calmo, menos frenético que o hard bop, e as suas músicas caracterizavam-se pelas suas composições mais elaboradas.




OUÇA UM POUCO DO ESTILO BEBOP COM A PARTICIPAÇÃO DE KENNY CLARKE:

domingo, 4 de fevereiro de 2018

ARTISTAS MAIS FAMOSOS DO JAZZ


10 GRANDES NOMES DO JAZZ


No século passado, vários nomes foram imortalizados na galeria de figuras emblemáticas do jazz entre eles estão Billie Holiday,Chet Baker,Dizzy Gillespie,Edward Ellington,Ella Fitzgerald,John Coltrane,Miles Davis,Miles Davis,Nina Simone e Sarah Vaughan. Falaremos de cada um deles:

Billie Holiday:

Billie Holiday (de 1915 a 1959) u
ma das vozes femininas mais importantes do Jazz. Ela teve uma infância sofrida, como a maioria dos grandes nomes do gênero. Nasceu na Pensilvânia, Billie se mudou aos 14 anos para Nova York onde trabalhou lavando o chão de casas de prostituição e posteriormente também acabou se prostituindo. Iniciou sua carreira musical na década de 1930 em bares do Harlem. Viciada em drogas – principalmente em heroína - morreu jovem, aos 44 anos.




Chet Baker:

Chet Baker(de 1929 a 1988)
 elevou a melancolia do Jazz a níveis nunca vistos. Era um excelente trompetista, mas estava em confusões. Viciado em heroína, Chet sofreu diversos espancamentos por conta de dívidas com traficantes. Em meio essas brigas, renderam a perda de vários dentes. Mas o ele não ligava para vaidade, o músico não ligava para a “banguela”. Alguns especialistas dizem que, a falta dos dentes de Chet lhe rendia notas únicas ao tocar seu trompete. Ícone “cool”.




Dizzy Gillespie:


Dizzy Gillespie(de 1917 a 1993) ao lado do também seminal Charlie Parker(de 1920 a 1955) um dos grandes nomes do Bebop, subgênero do Jazz que traz melodias mais rápidas e grupos com menos integrantes, formando trios ou quartetos. Na década de 1940, Gillespie passou a colocar elementos latinos e africanos ao jazz. Ele era conhecido por ficar sempre com as bochechas inchadas ao tocar seu trompete.


Edward Ellington:

Edward Ellington(de 1899 a 1974) é um dos pianistas mais importantes do jazz em todos os tempos. Seu primeiro contato com o instrumento que o consagrou aconteceu aos sete anos de idade. Ellington foi mordomo da Casa. Se mudou para Nova York ao lado do grupo The Whashingtonians em 1923 e, a partir daí, ganhou o mundo.


Ella Fitzgerald:

Muitos coonsideram 
Ella Fitzgerald(de 1917 a 1996) importantes do século XX, Ella nasceu na Virgínia em 1917. Teve uma infância problemática e perdeu a mãe cedo, vítima de infarto em 1932. Ella teve problemas com a polícia e foi parar num reformatório, a diva fez sua estreia nos palcos aos 17 anos, em 1934, no Teatro Apollo, no Harlem. Ao longo das décadas, Ella se consagrou como uma das figuras femininas mais importantes do Jazz. 




John Coltrane:

Vida curta e intensa. John Coltrane(de 1926 a 1967) viveu a melancolia do Jazz em sua realidade. Após largar a marinha em 1946, aos 20 anos, Coltrane iniciou seu ciclo no Jazz. Fez parte da banda de Miles Davis por muitos anos, apesar dos problemas de convivência entre os dois causados pelo vício de Coltrane em heroína. Só passou a investir em carreira solo aos 33 anos. Morreu em 1967, aos 40 anos.


Louis Armstrong:

Louis Armstrong(de 1901 a 1971) é um "bandeira do Jazz" em todo o mundo. Um dos nomes mais lembrados quando falamos do gênero, Armstrong participou, em 1917, da primeira gravação de jazz para uma grande plateia. Exímio trompetista, ganhou destaque no fim de sua vida como crooner(que significa um cantor, tipicamente masculino, que canta músicas sentimentais com uma voz suave e baixa), por conta de sua voz grave e marcante. “What a Wonderful World”(Que mundo maravilhoso)
 é um de seus grandes sucessos.




Miles Davis:

Uma das figures mais emblemáticas do jazz em todos os tempos, Miles Davis(de 1926 a 1991) tem em seu trompete uma fonte inesgotável de melodias marcantes. Seu primeiro contato com o instrumento se deu aos 12 anos, mas Davis só começou a ler partituras aos 16. Responsável pela criação de um seu subgênero importante do Jazz, o “Cool Jazz”(estilo que se caracteriza-se por ser, na maioria das vezes, uma música mais lenta e mais melancólica)
, o trompetista lançou “Kind of Blue”(Tipo de azul), um dos álbuns mais importantes de todos os tempos, em 1959.




Nina Simone:

Nina Simone(de 1933 a 2003) foi uma diva do Jazz com engajamento social. Um incansável combatente do racismo, cantou no enterro de Martin Luther King. Dona de uma voz marcante sofrida, foi pioneira ao incorpororar elementos do Blues e do R&B ao Jazz. Morreu em 2003, aos 70 anos.


Sarah Vaughan:

Sarah Vaughan(de 1924 a 1990) é mais uma das divas do Jazz. Nascida em Newark, Nova Jersey,iniciou sua trajetória ilegalmente, ainda na adolescência, tocando piano e cantando em clubes da sua cidade natal. Em 1943, Sarah teve sua primeira grande oportunidade: abriu shows de Ella Fitzgerald. Ao longo dos anos, teve contato direto com nomes importantes da nossa música, como Wilson Simonal e Milton Nascimento. Sarah morreu em 1990, aos 66 anos.




OUÇA ALGUMAS MÚSICAS DESTES ARTISTAS:

sábado, 3 de fevereiro de 2018

ORIGEM DO JAZZ

INÍCIO DO JAZZ


O Jazz se origina de comunidades de Nova Orleães, nos Estados Unidos. Essa manifestação teria surgido por volta do final do século XIX na região de Nova Orleães. Podemos dizer que o jazz é marcado pela improvisação, o swing(caracterizado por melodias de tempo médio/rápido e ritmos sincopados) e os ritmos não lineares, é difícil estabelecer uma definição para esse estilo musical. As raízes do jazz na música negra americana pouco antes de 1850. A maior influência do jazz foi o Blues(também derivado das canções de trabalho dos negros).



A primeira forma de jazz foi o swing, criado por Falcon na década de 1930, quando o jazz era muito popular. Na década de 40, nasceu o bebop e o hard bebop que basicamente é uma "melodia" cheia de pequenas notas, mas foram de pouco agrado aos ouvidos populares.


Posteriormente surgiu um jazz mais intelectual e de grande aceitação: o cool jazz. Na década de 60 surgiu o free jazz, com elementos de composição atonuais e arrítmicas e muita improvisação, sendo assim, uma fase experimentalista do estilo.




Logo após o surgimento de outros estilos (como o rock, o funk e o pop) o jazz passou a se fundir com esses estilos, dando origem ao que chamamos de fusion. O estilo passou a incorporar elementos eletrônicos, samplers e sequenciadores usados na mistura do drum'n'bass(é um estilo de música eletrônica) e do techno(é uma forma de electronic dance music), dando origem ao jazz contemporâneo.




Miles Davis um compositor e trompetista. Um instrumentista de jazz, Miles Davis é considerado um dos grandes músicos de sua época.


SAXOFONISTAS MAIS FAMOSOS DO JAZZ

3 SAXOFONISTAS FAMOSOS DO JAZZ James Carter: James Carter (Detroit, 3 de Janeiro de 1969) é um saxofonista de jazz norte-american...